quinta-feira, 7 de julho de 2011

TAROT e seus caminhos iniciáticos

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Como diz meu querido amigo e irmão,
NEI NAIFF...

TARÔ É TARÔ.
 
O Tarot é um jogo de cartas, sem dúvida, dos mais antigos, apresenta um mundo de símbolos. Não se pode duvidar do seu ensinamento esotérico, mais ou menos secretamente transmitido ao longo dos séculos. O problema de sua origem é muito difícil, senão impossível de ser resolvido. Desde Court de Gébelin que, no século XVIII, apaixonou-se por sua interpretação, as mais diversas teorias foram propostas. Que tenha vindo da China, da Índia, do Egito; que seja obra do próprio Tot-Hermes Trismegisto, dos boêmios, dos alquimistas, dos cabalistas, ou de um homem, o mais sábio dos sábios.  
O Tarot, na verdade, apresenta uma iconografia nitidamente medieval, misturada a símbolos cristãos. 



 As cores e os números


Na sua forma mais tradicional, a do Tarô de Marselha (ao qual as nossas descrições detalhadas se referem), o jogo compõe-se de 78 cartas: 56 arcanos menores, 22 arcanos maiores. Esses números merecem atenção. Observemos, primeiramente, que o número vinte e dois é o número das letras hebraicas que, segundo a cabala, apresentam o Universo. Esse número, no tarot, é feito de vinte e um arcanos numerados e do Louco: o número vinte e um, ou seja, três vezes sete, é o da perfeição humana, enquanto três vezes sete (é preciso lembrar aqui que o arcano de número 21 representa o mundo). O Louco que lhe é acrescentado, diria um sábio africano, é a palavra dada a essa perfeição, a sua animação.  

Dos 56 arcanos menores, lembraremos apenas que constituem quatro grupos, poder-se-ia dizer, quatro colunas de quatorze cartas, que correspondem aos quatro naipes dos jogos de cartas, derivados do tarot. Mas, acima de tudo, é preciso assinalar que setenta e oito, total de todo o jogo de Tarot, é também a soma, e portanto, segundo a linguagem dos esoteristas que inventaram o Tarot, a significação secreta dos doze primeiros números. Secretamente, esse livro que se apresenta como um jogo contém, portanto, a substância somada do número que estrutura tanto o universo quanto o pensamento. Todas as cartas são vivamente coloridas. Antes de examinarmos as suas significações particulares, lembraremos em algumas linhas o simbolismo das cores dominantes do Tarot: rosa-ocre (carne), azul, vermelho e amarelo. O rosa-ocre sempre indica o que é humano ou o que se liga á humanidade (rostos, corpos, construções). O azul, cor noturna, passiva, lunar, é a cor do segredo, do sentimento, da anima, dos valores femininos por excelência. O vermelho, é a cor masculina da força interna, da energia potencial, das manifestações do animus, do sangue e do Espirito. O amarelo*, por fim, em toda a sua ambivalência, é ao mesmo tempo a cor da terra e do sol, da riqueza do mel e das colheitas, da luz intelectual na sua pureza de ouro inalterável. (Para a aplicação detalhada desse simbolismo, ver, pelo nome, o estudo de cada arcano maior.)


Os arcanos maiores: caminhos iniciáticos

Os próprios arcanos maiores são caminhos iniciáticos, cujas etapas foram interpretadas de inúmeras formas. Apresentam-se como a quintessência do hermetismo, como os Altos Graus colocados acima da massa anônima.
São estudados em detalhe sob o nome de cada carta:

I. O Mago.
II. A Sacerdotisa (a Papisa).
III. A Imperatriz.
IV. O Imperador.
V. O Papa.
VI. O Enamorado.
VII. O Carro.
VIII. A Justiça.
IX. O Eremita.
X. A Roda da Fortuna.
XI. A Força.
XII. O Enforcado.
XIII. A Morte (arcano sem nome).
XIV. A Temperança.
XV. O Diabo.
XVI. A Torre Fulminada (
habitação divina).
XVII. A Estrela.
XVIII. A Lua.
XIX. O Sol.
XX. O Julgamento (o Juízo final).
XXI. O Mundo.
e o arcano sem número, O Louco.


Os ternários e os setenários

Excluindo o louco, que não faz parte do grupo numerado, temos vinte e um arcanos que se dividem seja em sete ternários, seja em três setenários. Em cada ternário, o primeiro termo é ativo; o segundo, intermediário: ativo em relação ao seguinte, mas passivo em relação ao precedente, enquanto o terceiro é estritamente passivo. O primeiro corresponde ao espirito, o segundo á alma e o terceiro ao corpo (WIRT, 68). Assim agrupam-se: O Mago (I), a Sacerdotisa (II) e a Imperatriz (III); depois , o Imperador (IV), o Papa (V), e o Enamorado (VI); o Carro (VII), a Justiça (VIII) e o Eremita (IX) etc. Esta mesma distinção, espirito, alma e corpo, é encontrada nas relações dos três setenários: do Mago (I) ao Carro (VII), os valores do espirito; da Justiça (VIII) á Temperança (XIII), os da alma; e do Diabo (XV) ao Mundo (XXI), os do corpo.

Uma mesma carta pode, assim, ser interpretada como espirito e alma, ou como alma e corpo, segundo o lugar que ocupa no conjunto escolhido e segundo os níveis da analise. Por exemplo, a Imperatriz é corpo no primeiro conjunto ternário, espirito no primeiro conjunto setenário; as relações se alteram no interior dos diferentes conjuntos. Todas as chaves da interpretação chegam a diferentes aspectos de uma mesma carta. Nenhuma delas possui um sentido absoluto e definitivo. É sempre um sistema móvel de relações que exige a maior flexibilidade de interpretação.

No interior de cada setenário, os três primeiros arcanos opõem-se aos três seguintes e o sétimo traz o todo de volta a unidade (WIRT, 77); o que põe em valor a significação sintetizante do Carro (VII), da Temperança (XII) e do Mundo (XXI): dominação da vontade no mundo do espirito (VII), do equilibro no mundo da alma (XIV), do eterno movimento no mundo do corpo (XXI).

NOTA: A foto acima no canto esquerdo, é a representação do terceiro olho e sua conexão com os “mundos superiores” pelo Alquimista rosacruciano Robert Fludd. (Rosacruzes [séc. XVII]: “Nós temos a Palavra Maçônica e a segunda visão, Coisas por acontecer nós podemos prever acertadamente.”)


Relações com o Zodíaco e os Planetas

É possível comparar esse agrupamento ternário á concepção astrológica segundo a qual a roda zodiacal representa, nas suas três posições sucessivas, os quatro elementos: nascimento ou início da evolução, culminação, queda ou involução. Os signos do Fogo, da Terra, do Ar e da Água, que nascem com o Áries, o Touro, Os Gêmeos e o Câncer, culminam em ion, Virgem, Libra, Escorpião, e vão ao encontro de sua queda em Sagitário, Capricórnio, Aquário e peixes. No agrupamento ternário do Tarot, as cartas em que os símbolos do Zodíaco são nitidamente indicados têm uma posição correspondente: o Sagitário do Enamorado(VI), em queda, a Libra da Justiça(VIII) em culminação, assim como o Leão da força(XI), enquanto os Gêmeos do sol(XIX) estão no inicio de uma evolução.

Mas, se quisermos ir mais longe e reconstruir um Tarot astrológico, deparamo-nos com profundas divergências entre os autores. Existem tantas correspondências diferentes entre os arcanos, planetas e o Zodíaco quanto autores especializados no estudo do Tarot. A mais absoluta fantasia parece reinar. Oswald Wirt, por exemplo, vê Mercúrio no Mago; Fomalhaut Vê o sol; Th. Terestchenko, Netuno etc. sem a pretensão de uma pesquisa completa, encontramos facilmente uma boa dúzia de correspondências astrológicas diferentes e muitas vezes contraditórias para certas cartas.
Diante dessa quantidade de hipóteses, A.Voguine propôs, em i’Utilization du Tarot em Astrologie Judiciaire (utilização do tarô na Astrologia Judiciária) (Paris,1933), fazer a correspondência dos arcanos maiores, não com os planetas e os signos, mas com as casas horoscópicas, cujos setores representam um domínio bem definido. Assim, o Mago e a morte têm relação com a primeira casa do horóscopo: a Papisa e a Temperança, com a segunda, e assim por diante. Os arcanos do Tarot também podem ser vistos em pares: cada um deles manifesta, na dualidade que compõem, uma analogia dos contrários mais ou menos evidente: a associação das cartas ás casas horoscópicas justifica esse acasalamento.


A interpretação cabalística

Varias observações se impõem, segundo os cabalistas que estudaram o Tarot. Há o mesmo número de arcanos maiores e de letras no alfabeto hebreu. Esse número é exatamente o das vinte e duas vias da sabedoria, dos canais intersefiróticos que reúnem, entre si, os dez Sefiroths, os sublimes princípios metafísicos da cabala judaica (RIJT, 198). Os próprios Sefiroths, atributos místicos de Deus, desenvolvem-se sob forma de trindades, nas quais dois extremos são unidos por um termo médio (MARD, 154). E eles correspondem ao sentido simbólico das cartas: ao Mago, causa e ponto de partida de todas as coisas, corresponde a Coroa sefirótica; á Sacerdotisa, a Sabedoria; á Imperatriz*, a Inteligência; ao Imperador, a Grandeza e a Misericórdia; ao Papa, o Rigor e o Julgamento; ao Enamorado, a Beleza; ao Carro, a Vitória; á Justiça, a Glória; ao Eremita, o fundamento; e á Roda da Fortuna, que representa o turbilhão involutivo, o Reino (WIRT, 71-73). Como há correspondências entre todas as cartas, é possível desenvolver todo um simbolismo cabalístico do tarô a partir daí, pois, na cadeia que contém os diferentes graus da essência, tudo é magicamente ligado.


O antropocentrismo do Tarot

Tarot alquímico, tarot mágico, até mesmo o Tarot Maçônico (WIRT, 281-86), todas as chaves de interpretação foram tentadas, desde que se tenha encontrado um ou dois signos simbólicos que possam ser associados a essa ou áquela doutrina; estes foram indicados á medida que examinamos cada arcano em particular. Mas o tarot permanece, acima de tudo, antropocêntrico, e as figuras que o compõem têm uma significação psicológica e cósmica; referem-se ao homem, em si mesmo e no mundo, mesmo que não nos mostrem personagens humanos, como a Roda da Fortuna (X) e a Lua (XVIII), em que os animais não passam de caricaturas do homem. Porém, para estudar o simbolismo do tarot sob este ângulo é preciso dispor os arcanos, ou em forma circular, o que situa o Louco entre o Mago e o Mundo, ou em duas fileiras, a primeira de I a XI e a segunda, no sentido contrário, de XII ao Louco.

Assim, aparece claramente que o eixo vertical do Tarot une os arcanos VI e XVII, o Enamorado e a Estrela, o primeiro sendo a afetividade e o outro, a esperança, como se esses dois valores fossem o pivô em torno do qual gravitam todos os outros. 

clique para breve apliação da imagen acima.

Um caminho de evolução em direção á sabedoria

Só diante do mundo, o homem busca o caminho da sabedoria na aquisição de um domínio duplo: o do mundo exterior e o do seu universo interior. Esse domínio provém de uma iniciação progressiva que, por sua vez, distingue duas vias, duas formas ou duas fases principais, de predominância ativa ou passiva, solar ou lunar.

A primeira se baseia na exaltação do princípio de iniciativa individual, na razão e na vontade. Convém ao erudito que tem sempre o domínio de si mesmo, que só conta com os recursos da sua própria personalidade, sem esperar ajuda das influências exteriores. A segunda é totalmente diferente, pois toma uma posição exatamente contrária á da primeira. Longe de desenvolver o que tem dentro de si e de dar de acordo com toda a expansão de suas energias intimas, o místico deve ficar em estado de receber em toda a medida de uma receptividade especialmente cultivada (WIRT, 49)
Assim, de dois em dois, o racional e o místico - como o masculino e o feminino – se opõem e se completam. A força (XI) e o Enforcado (XII), por exemplo, são apenas dois aspectos de um mesmo símbolo: força exterior do arcano XI, força interiorizada e espiritualizada do enforcado (XII). Nesse sentido, também, o Mago em busca da iniciação se choca, primeiramente, com a Sacerdotisa (II), detentora dos segredos do mundo: para ler no seu livro, é preciso ter inteligência da Imperatriz (III) e do Imperador (IV). Com o papa (V), a iniciação torna-se efetiva: o homem conseguirá elevar-se através das provas dos demais arcanos, a primeira das quais será a tensão do Enamorado (VI), centro da primeira fileira de cartas, pois sem o impulso afetivo nada é possível. Após essa escolha que o compromete, o senhor do Carro (VII) pode vir a abusar do seu poder e a orgulhar-se de sua força: a Justiça (VIII) lembrar-lhe-á a lei do equilíbrio indispensável e, forte com o seu ideal. 
Ele vai partir, como um Eremita (IX) através do mundo; mas, na medida em que o Eremita procura a verdade, julga e põe em movimento a Roda da Fortuna (X) que dá o que ele deve receber, segundo o seu estado interior e seu próprio desejo de evolução. Só a força (XI) pode deter a Roda da Fortuna.
No final dessa primeira via, o iniciado encontrou o que procurava; a força usa o mesmo chapéu que o Mago: a lemniscata do signo do infinito.


A fase mística

Com o Enforcado (XII), começou da segunda fileira, o iniciado entra num mundo invertido, onde os meios materiais já não são eficazes: é a via mística e passiva. O arcano sem nome do n° XIII indica-nos a morte, cuja foice vermelha, cor de sangue e de fogo, corta e queima as ilusões, e que, longe de ser um fim, é um começo. Mas, nessa nova vida que nos é prometida, não se deve forçar as etapas: as exigências da Temperança (XIX) são as mesmas que as do Eremita (VIII); é só depois de ter tomado consciência dos seus limites e adquirido o equilíbrio interior que o homem poderá enfrentar o Diabo (XV), símbolo da mais grave tentação, a que nos promete poderes ocultos tão grandes quanto os claros poderes de Deus, mas que tecem ligações igualmente grandes com a força diabólica. 
Infelizmente, as construções do orgulho humano estão todas destinadas á queda, e eis a Torre fulminada da Habitação divina (XVI). Daí em diante, só a estrela (XVII) de vênus resta ao homem, dupla estrela de esperança e de amor, centro da segunda fileira de cartas e base do eixo vertical do tarô. Como a Lua (XVIII) acompanha a estrela no céu físico, ela a segue no mundo simbólico do tarot, condutora dos valores do passado, rica de todo o inconsciente, domínio do imaginário onde são reforçados os devaneios. Sem a aliança da Estrela e da Lua, não poderíamos enfrentar a luz e o fogo do sol (XIX), arcano da iluminação total, sob o qual, pela primeira vez, o homem não está mais só. A partir de então, ele pode ser julgado na sua totalidade, nele próprio e nas suas obras. O seu filho, aos olhos do anjo do juízo (XX), simbolizará a testemunha. Alcançou o cume da iniciação, e o mundo (XXI) só existe como síntese do que ele adquiriu. Conseguiu operar a transmutação do mundo objetivo em valor psíquico, i.e., em linguagem alquímica que, tendo saído junto com o Mago da matéria-prima, vai chegar ao ouro (DELT, 11, 488).

Assim, enquanto a primeira via da iniciação conduzia á força (XI), condição do Mago que realizou o seu programa (WIRT, 53), a segunda via, a da mística, parte do Enforcado (XII) e nos conduz ao Louco, cuja passividade reveste-se, aqui, de um caráter sublime (WIRT, 55). É aquele que, depois de ter obtido deste mundo tudo o que ele pode dar, reconhece que não possui nada válido e, em consequência, volta ao desconhecido, ao não conhecível que precede a vida e continua após ela. Diante desse duplo impasse, sós nos é possível continuar a procurar, tendo, porém, enfim admitido na nossa inteligência e aceito nos sofrimentos da nossa carne, que há uma diferença entre a nossa diferença entre a nossa natureza e a de Deus; a única relação possível com ele reside na esperança, no abandono e no amor. Essa é a ultima lição do tarô concebido como um caminho iniciático.

Os arquétipos do Tarot

Mas os dois caminhos que distinguimos se prestam,  ainda, a outras interpretações. Carl Gustav Jung vê neles os dois aspectos da luta do homem contra os outros e contra si mesmo; a via solar da extroversão e da ação, da reflexão prática e teórica de motivação racional; e a via lunar da introversão, da contemplação e da intuição, em que as motivações são de ordem sensível, imaginativa e global. 
Observamos também que aparecem, no tarot, vários arquétipos essenciais: a Mãe (Papisa, Imperatriz, Julgamento), o Cavalo (Carro), o Velho (Imperador, Papa, Eremita, Julgamento), a Roda (Roda da fortuna), a Morte, o Diabo, a Casa ou a Torre (Habitação Divina, Lua), o Pássaro (Estrela, Mundo), a Virgem, a Fonte, a estrela (Estrela), a Lua, o Sol, os Gêmeos (Diabo, Sol), a Asa (Enamorado, Temperança, Diabo, Julgamento, Mundo), a Chama (Habitação Divina)..

Qualquer que seja o valor de todos esses pontos de vista, não devemos esquecer que o Tarot não se submete inteiramente a nenhuma tentativa de sistematização: há sempre alguma coisa que nos escapa. O seu aspecto divinatório não é o menos difícil de ser apreendido. Não o consideraremos aqui, pois as combinações são infinitas e as interpretações, mesmo que se baseiam em símbolos que tentamos esclarecer, exigem uma educação da imaginação que só se adquire com longa prática e uma grande reserva de julgamento. 


IMAGENS:
http://taroteca.multiply.com/photos/album/123/Barbara_Walker
http://taroteca.multiply.com/photos/album/148/Marseilles
Demais imagens: Google Images: http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi

ADAPTAÇÃO E REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
DICIONÁRIO DE SÍMBOLOS:
Mitos, sonhos, Costumes.
Autor: Jean Chevalier e Alain Cheerbr
Editora: José Olímpio
Seria pouco dizer que vivemos num mundo de símbolos: um mundo de símbolos vive em nós. Da psicanálise à antropologia, da crítica de arte à publicidade e à propaganda ideolágica ou política, ciências, artes e técnicas tentam, cada vez mais, atualmente, decifrar a linguagem dos simbolos, não só para ampliar o campo do conhecimento e aprofundar a comunicação, como também para domar uma energia de um tipo especial, subjacente aos nossos atos, reflexos, tendências e repulsões, das quais apenas começamos a vislumbrar o extraordinário poder. Anos de reflexão e de estudos comparativos sobre um conjunto de informações reunidas por uma equipe de pesquisadores, abrangendo áreas culturais através do desenrolar da história e da extensão do povoamento humano, levaram os autores a demonstrar o caráter profundo da linguagem simbólica, tal como ela se subdivide nas camadas ocultas da nossa mente. Todos sentirão a importância deste Dicionário. Mais de 1600 artigos, entrelaçados por comparações e remissiva, muitas vezes reestruturados após longa maturação, permitem o desvendar do símbolo melhor do que a razão por seus próprios meios. Este conjunto único abre as portas do imaginário, induz o leitor a refletir sobre os símbolos.

Fraternalmente, luz e Paz Profunda

2 comentários:

  1. Olá! Gostei muito do texto. Seria possível disponibilizar o referencial bibliográfico que foi citado ao longo do texto para um futuro aprofundamento do assunto? Obrigado e parabéns

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  2. DICIONÁRIO DE SÍMBOLOS: Mitos, sonhos, Costumes.
    Autor: Jean Chevalier e Alain Cheerbr
    Editora: José Olímpio

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